DOENÇAS DO GLADÍOLO

FUSARIOSE

Hospedeiro: Gladíolo, Palma-de-Santa-Rita (Gladiolus spp.)

Relevância: O gladíolo faz parte dos produtos oferecidos pela indústria florícola no Brasil (FAQUINETTI, 2002) possuindo grande importância econômica. Nos estados Unidos, esta espécie também tem destaque, onde o comércio de flores supera a marca dos 4 bilhões de dólares por ano (USDA, 2015) tendo o Gladíolo como uma das principais espécies comercializadas. A fusariose é uma das doenças mais importantes da cultura, podendo ate mesmo inviabilizá-la conforme condições ambientais.

Agente etiológico: Fusarium oxysporum f. sp. gladioli Toovei. (1949).

Distribuição: Cosmopolita

Sintomas: Os primeiros sintomas visíveis estão na parte aérea, com clorose progressiva das folhas, as quais começam a murchar. O fungo afeta os vasos condutores e causa podridão severa de coloração marrom a preta, ocasionando podridão do colo da planta (LECOMTE et al., 2016).

Morfologia do fungo: O fungo apresenta crescimento micelial que varia de cor branca, rosa, púrpura, ou rosa. Conidióforos são curtos, apresentando monofilíades laterais. Os macroconídios são fusiformes, levemente curvados, com extremidades pontudas, apresentando de 3-5 septos, medindo 23-54 — 3.0-4.5 µm (HOOG, 2000).  Produz grande quantidade de microconídios, hialinos ovóides clamidosporos hialinos, geralmente vacuoados e esféricos (MC CULLOCH, 1944).

Controle:

Não químico: Utilização de cultivares resistentes, plantios em ambientes protegidos como em casas de vegetação, diminuição da densidade de plantios, utilização de bulbos sadios, dentre outros. Rotação de cultura com plantios em solos férteis e plantio em solos com pH próximos a neutralidade são as medidas eficientes de controle.  Não há produtos registrados para o controle químico desta doença no Brasil.